O vento bate de frente com a vela da pipa e, estando a pipa numa inclinação ideal (entre 25° e 30°), naturalmente tenderia a empurrá-la para trás, afastando-a de sua posição. No entanto, a linha impede que o vento a arraste, mantendo-a ancorada ao empinador. Graças aos estirantes que mantêm a pipa na inclinação correta, o vento se choca contra a superfície e é desviado para baixo, o que gera uma força de reação para cima e faz a pipa subir, juntamente com a linha presa na mão do empinador.
Em termos aerodinâmicos, a subida da pipa ocorre por meio do escoamento do vento sobre suas asas, criando uma área de baixa pressão na parte superior da pipa. Esse diferencial de pressão impulsiona a pipa para cima. A pipa realiza, portanto, um voo de baixa velocidade, geralmente entre 3 e 40 km/h, mantendo-se estável enquanto o vento sustenta o movimento.