A posição da pipa em voo é crucial e é determinada pela interação de três forças principais: a força de sustentação (ou portância), a gravidade e a resistência (ou arrasto).
Essas forças interagem em pontos específicos da pipa: o centro de sustentação (A), o centro de gravidade (B) e o ponto de tração do vento (C).
O centro de pressão (D), onde essas três forças se equilibram, se ajusta ao longo do eixo da força resultante, determinando a estabilidade do voo.
Para que a pipa tenha o ângulo de ataque ideal (E), ele deve estar geralmente entre 30° e 35°, dependendo da velocidade do vento. Esse ângulo permite que o vento exerça uma pressão ascendente na parte inferior da pipa, facilitando sua elevação.
Uma pipa bem equilibrada estruturalmente e devidamente ajustada à linha de tração não deve apresentar problemas de voo; sua subida deve ser suave e constante.
Ao ajustar o ângulo de ataque para diferentes condições de vento, deve-se escolher um ângulo mais aberto para ventos fracos e um ângulo mais fechado para ventos fortes. Lembre-se de que a depressão causada pela turbulência na parte superior da pipa pode diminuir sua ascensão, mas esse efeito é reduzido em ângulos maiores.